
A adoração à natureza e o culto às árvores foi a primeira forma
que surgiu de religião. Originalmente envolvia o sacrifício de seres humanos e
de animais aos "espíritos das florestas" em troca de proteção contra a
má sorte. Finalmente esse costume bárbaro foi abandonado e surgiram atos mais
civilizados e menos repulsivos, como o bater na madeira para afastar
olho-grande, que se mantém até hoje.
As árvores são reverenciadas na África, e acredita-se que sejam
habitadas por deuses tribais e espíritos benevolentes que dão o sol e a chuva,
fazem as sementes crescerem e abençoam as mulheres com a fertilidade. Os textos
religiosos japoneses mencionam Kuku-No-Chi, um deus que habita os troncos das
árvores, e Hamori, um deus que protege as folhas das árvores. Os japoneses
também acreditam que cada árvore é protegida por sua própria deidade
particular.
Botanicamente, o nome científico da figueira-de-bengala é
Ficus Bengha-lensis. Populamente
conhecida como figueira-de-bengala ou árvore-de-gralha,
pertencente à família das Moráceas. É a árvore nacional da Índia. As gralhas se
alimentam de seus frutos, daí um dos seus nomes populares.
Em um ponto da história, essa era a maior árvore do mundo em termos de
área da copa; uma estrada de 330 metros de comprimento foi construída em torno
de sua circunferência, mas a árvore continua a se espalhar para além dela. A
circunferência de todo o complexo de árvores cultivadas a partir de um
ancestral – ainda muito vivo e com tudo conectado a ele – é medida em
quilômetros.


O deus hindu Vishnu nasceu sob a sombra de uma figueira-da-índia,
e acredita-se que aquele que duvidar e danificar ou cortar uma delas despertará
a ira dos deuses e será punido com a morte.
Boa tarde, não me sabe indicar onde posso encontrar um espécime desta arvore em Portugal? Cumprimentos
ResponderExcluirParabéns, muito boa a explicação
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