Conhecido como a cor dourada do
Brasil, ele é encontrado em todas as regiões do país, e sempre chama a atenção
de todos. Em 1961, o então presidente Jânio Quadros declarou o
ipê-amarelo, da espécie Tabebuia vellosoi, a Flor Nacional.
Desde então o ipê-amarelo é a flor símbolo de nosso país. O ipê-amarelo é
uma árvore que quando floresce faz a alegria das cores nas ruas e
parques da cidade.
Resistente, durável, exuberante, apreciada pela
beleza de suas flores, o ipê amarelo é visto como símbolo da primavera. Mede entre
4 a 10 metros, com tronco de 30 a 40 cm de diâmetro. Sua dispersão é
descontínua e irregular. Com a chegada da primavera, as flores começam a
desabrochar com mais frequência, colorindo campos e cidades.
O ipê
amarelo floresce de acordo com o rigor do inverno. Quanto mais intenso for o inverno, mais saturadas serão as cores
da sua flor. É a árvore brasileira mais conhecida, a
mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de
nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores
brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos
uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais
é rara entre a maioria das espécies.
O ipê-amarelo é uma
espécie heliófita (planta adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto
à luz direta) e que perde as folhas em determinada época do ano. Pertence ao
grupo das espécies secundárias iniciais.
Com
ramos grossos, tortuosos e compridos, o ipê-amarelo possui copa alongada e
alargada na base. As raízes de sustentação e absorção são vigorosas e
profundas. O ipê-amarelo abrange locais de clima tropical, subtropical úmido,
subtropical de altitude e temperado.
A espécie prefere
solos úmidos, com drenagem lenta e geralmente não muito ondulados. Aparece em
terras de boa à média fertilidade, em solos profundos ou rasos, nas matas e
raramente cerradões. Cientificamente
existem aproximadamente 12 tipos de ipês com flores em tons amarelos espalhados pelo país. Entretanto, eles não são
encontrados em todas as regiões do país como nos estados
do Sul, a Tabebuia serratifolia predomina no restante do território nacional,
enquanto a Tabebuia alba ocorre principalmente do Paraná ao Rio Grande do Sul.
Família:
Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia
Sinonímia botânica: Handroanthus
albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono,
ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado,
ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
A Tabebuia produz madeira de grande durabilidade
e resistência ao apodrecimento. Caracteriza a espécie como de cor
pardo-havana-claro, pardo-havana-escuro, ou pardo-acastanhado, com reflexos
esverdeados. A superfície da madeira é irregularmente lustrosa, lisa ao tato,
possuindo textura media e grã-direita.
A entrecasca do
ipê-amarelo possui propriedades terapêuticas como adstringente, usada no
tratamento de garganta e estomatites. É também usada como diurético. O
ipê-amarelo possui flores melíferas e que maduras podem ser utilizadas na
alimentação humana. É comumente utilizada em paisagismo de parques e jardins
pela beleza e porte. Além disso, é muito utilizada na arborização urbana.
Ao ser utilizada em
arborização urbana, o ipê amarelo requer podas de condução com frequência
mediana. Num paisagismo planejado
corretamente, plantas com florações de cores que não combinam com o amarelo do
ipê podem ser colocadas, mas sua época de aparecimento deverá ser diferente,
dando ao jardim nova atração.
“Na frente da minha casa tem
uma árvore de ouro”.
A primeira foto não é de um ipê amarelo. Aparentemente alguma árvore com folhas (não flores) amareladas outonais, das áreas temperadas do hemisfério norte. Pesquisar floresta outonal para conferir. Abraços
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