Se você mora em uma casa que não tem quintal
grande, num apartamento sem varanda ou possui uma área externa em que não bate
sol, nada disso é motivo para você não possuir folhas e flores por perto.
Existem espécies de plantas que preferem ficar longe da luz direta do sol, e
outras que se contentam com uma pequena dose diária.
Todas as espécies precisam de luz solar para
realizar a fotossíntese. Porém, a quantidade necessária varia bastante entre as
espécies, classificadas em três grupos: pleno sol, meia-sombra e sombra.
Enquanto o primeiro grupo exige a incidência
direta dos raios por um mínimo de quatro horas diárias, o segundo grupo parece
seguir os conselhos dos dermatologistas, pois só gosta de sol no período da
manhã ou no fim da tarde, nunca ao meio-dia. A última espécie adora a
luminosidade indireta, que pode ser filtrada pela janela.
De modo geral, qualquer clima convém ao
cultivo das espécies de sombra, contudo, a tendência é que brotem e se
desenvolvam mais rapidamente em regiões quentes. A grande maioria não tolera o
frio extremo.
Molhá-las diariamente quase nunca é
recomendado. Como não há contato direto com o sol, a terra demora a secar.
Consequentemente, as raízes podem ficar encharcadas e acabar apodrecendo. A
frequência ideal costuma ser de duas regas semanais no verão e uma no inverno.
Mas sempre vale recorrer ao truque de tocar a terra: se ela ainda estiver
úmida, é sinal de que não precisa de mais água.
Uma característica comum a essas plantas são
as folhas largas e grossas, que, por viverem confinadas, tendem a ficar opacas
e empoeiradas. Para limpá-las, use um pano umedecido ou sprays de água e, se
quiser deixá-las mais vistosas, recorra a produtos específicos. Retire as
folhas secas e amarelas sempre que aparecerem.
O solo adequado é bem drenado e rico em
matéria orgânica. Adube-o com húmus de fertilizante composto de farelos
orgânicos, a cada quatro meses.
CONHEÇA
ALGUMAS DESSAS PLANTAS:
PAU
D'ÁGUA
Esse arbusto
com uma linha amarela no meio das folhas é muito usado para decoração em vasos.
Ideal para decorar escritórios, ela é resistente ao ar condicionado e não
precisa ficar diretamente exposto ao sol. Deve ser regada quando a superfície
da terra estiver seca. Nome científico: Dracaena fragrans.
ZAMIOCULCA
Uma das plantas mais usadas em ambientes internos, a Zamioculca continua bonita mesmo quando não recebe os cuidados adequados. Precisa ser regada somente uma vez por semana e fica bem tanto em ambientes com luz, quanto sem luz - mas é bom evitar sol direto, que pode queimar suas folhas. Nome científico: Zamioculcas zamiifolia.
ROSA DE PEDRA
É uma suculenta,
planta que armazena água nas folhas e caules, que tem o formato parecido com o
de uma rosa. É muito usada para fazer arranjos em vasos com outras suculentas e
cactos. Deve ser regada apenas uma vez por semana, pois a umidade pode
apodrecer suas raízes. Não tolera muito sol. Nome científico: Echeveria SP.
MINICACTOS
Esses pequenos
cactos são ótimos para compor arranjos. Ao contrário dos cactos grandes, eles
não devem ser expostos à luz direta do sol e vivem melhor em ambientes internos
bem iluminados. Para saber quando regar verifique se a terra está seca - em
geral as regas são semanais. Nome científico: Mamillaria SP.
PALMEIRA CHAMAEDÓREA
Uma das mais
populares plantas para interior, a palmeira chamaedórea fica bem em vasos e não
passa dos dois metros de altura. É muito fácil de cuidar: gosta de ambientes
úmidos e longe da luz direta do sol. A rega tem que ser frequente, para manter
a terra sempre úmida. Nome cientifico: Chamaedorea elegans
PALMEIRA RÁFIS
Com múltiplos
caules semelhantes ao bambu, a Ráfis cresce ereta como suas folhas plissadas. É
muito usada sozinha em vasos para escritórios ou para montar jardins de
inspiração oriental. Fica bem em todo tipo de iluminação. É importante regá-la
com frequência sem encharcar seu substrato. Nome científico: Rhapis excelsa
LICUALA
Imponente, essa
palmeira tem grande capacidade ornamental. Pode ser usada para compor um jardim
interno, com bromélias e orquídeas, ou sozinha em vasos. A licuala não deve
ficar exposta à luz direta do sol, mas precisa estar em ambiente iluminado com
luz indireta. Borrife água em suas folhas. Nome científico: Licuala grandis
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