segunda-feira, 13 de maio de 2013

RAFFLESIA – A MAIOR FLOR DO MUNDO





Flor Cadáver é o nome popular dado às plantas parasitas do gênero Rafflesia, da família das rafflesiáceas, que ocorrem nas selvas do Bornéu, Samatra, Kalimantan e outras regiões da Indonésia, e também na Malásia, Tailândia e Filipinas.
O gênero Rafflesia foi descrito pela primeira vez em 1819 e contém de 15 a 19 espécies, incluindo quatro espécies cuja taxinomia é mal conhecida e algumas aparentemente já estão extintas. Tem a sua distribuição mantida ao redor do sudeste asiático e algumas ilhas próximas.
A espécie Rafflesia arnoldii produz a maior de todas as flores conhecidas. Foi descoberta nas florestas tropicais úmidas da Indonésia. O nome Rafflesia foi atribuído em honra de sir Thomas Stamford Raffles.
Encontrada principalmente nas florestas de Bornéu e Sumatra, na Indonésia, a Rafflesia arnoldii, é uma flor muito rara. É apelidada de “flor-monstro” devido ao seu tamanho e peso, chegando a atingir mais de 10 kg e possuindo 1 metro de diâmetro ou mais. Não há quem não se assuste com a visão!

Por outro lado, a Rafflesia arnoldii, que produz esta flor gigante, é belíssima, com nuances alaranjadas e bastante impressionante. As raflésias são compostas quase totalmente pela sua flor, já que não têm folhas e o seu caule está reduzido a um curto segmento não ramificado, uma simples cúpula basal, que suporta diretamente a flor. A flor é gigantesca, podendo esse órgão medir numa planta adulta entre 60 cm (Rafflesia hasselti) e 106 cm (Rafflesia arnoldii) de diâmetro, pesando entre 7 kg e 10 kg.
Mesmo a espécie que produz a menor das plantas do gênero, a Rafflesia manillana, produz flores com mais de 20 cm de diâmetro. As flores têm formato circular, com cinco pétalas. A cor das pétalas varia do rosado ao vermelho vivo, salpicada de manchas brancas.
Elas vivem presas ao caule ou raízes das árvores que habitam essas reservas tropicais em que vivem. As rafflésia são plantas parasitas que preferem as plantas hospedeiras do gênero Tetrastigma, da família das vitáceas. As suas raízes, transformadas em filamentos endófitos semelhantes ao micélio ramificado de fungos, penetram profundamente nos tecidos do caule e raíz da planta hospedeira, da qual extraem os nutrientes do qual necessitam para o seu desenvolvimento.
Essas flores podem demorar até 10 meses para atingir a maturação, permanecendo aberta somente por algumas horas ou dias. Durante a maior parte da sua existência a rafflésia reduz-se a feixes de tecidos intercalados entre os tecidos da planta hospedeira, apenas emergindo do seu ritidoma (parte externa da casca das árvores e arbustos) quando forma o gomo que origina a flor.
Para se reproduzirem, as raflésias emitem um forte odor a carne putrefata, o que atrai os insetos responsáveis pela polinização. Esse cheiro faz com que o nome local da planta possa ser traduzido por flor-cadáver ou flor-carne, esse cheiro pode ser comparado com o de uma carne em decomposição. O fruto é comido por alguns mamíferos da floresta.

A Rafflésia é a flor oficial do estado de Sabah, na Malásia, e da província de Surat Thani, na Tailândia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário