quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Paisagismo Aquático



A tendência atual no paisagismo é de se usar cada vez mais a água em jardins, seja em forma de fontes, chafarizes, lagos, espelhos-d’água ou cascatas. Além de valorizar o imóvel, melhora o clima, atrai pássaros, forma um local de descanso e meditação. Espaços aquáticos podem ser encaixados em qualquer estilo de jardim, desde o formal francês até o tropical mais despojado. A água sempre se torna um foco de atenção no jardim, seja pelo barulhinho singular e relaxante, seja pela vida que a acompanha, na forma de plantas e peixes.
Para fugir da correria do dia a dia, nada melhor do que construir um laguinho relaxante, um verdadeiro “oásis” de descanso. Hoje em dia, com as novidades do mercado e criatividade, podemos transformar espaços bem pequenos em pontos de água, se não puder construir um lago tradicional, escolha um laguinho pronto, ou até mesmo um vaso com plantas aquáticas pode complementar o paisagismo
Mas antes de se decidir pela implantação de um lago, deve ser considerada a manutenção necessária, incluindo sua freqüência e quem será responsável pela tarefa.É importante lembrar que, como qualquer vaso de plantas, estes possuem cuidados simples que impedem a proliferação de mosquitos.
Uma das alternativas é colocar uma bomba de aquário e manter a água sempre circulando e adicionando água nova toda semana para completar aquela que evapora. A água em movimento também fica protegida.
Por fim, se o seu jardim aquático for um pouco maior, sempre há a possibilidade de criar dentro dele pequenos peixinhos dourados, que vão dar cabo com alegria de qualquer larvinha que ali quiser crescer.
Os lagos podem ser muito baratos e práticos, como os de fibra-de-vidro ou plástico, nestes modelos, basta escavar, instalar a peça e os equipamentos corretamente e pronto. No entanto, os modelos mais tradicionais e que permitem maior liberdade de criação de formas e profundidades são os de lona e os de alvenaria.
Em relação as espécies aquáticas que podem ser utilizadas em seu lago ou vaso aquático temos as seguintes categorias:
Plantas flutuantes – são aquelas que não possuem qualquer fixação, estão sempre a superfície da água, geralmente preferem águas calmas.São óptimas para despoluir a água e retirar nutrientes que serviriam para as micro-algas verdes, no entanto, como são alimento para as carpas, devem ficar separadas desses peixes para evitar transtornos como entupimentos dos filtros.
Ex: Aguapé – Eichhornia crassipes , Alface dágua – Pistia stratiotes,Lentilha – Lemna minor,Taturana – Salvinea natans

Plantas emergentes – são aquelas que não fixam suas raízes ao solo, suas folhas e caules, a princípio submersos, posteriormente emergem e ficam em contato com a atmosfera, sua floração é aérea;
Ex: Chapéu-de-couro - Echinodorus tonellus,Lírio-dágua - Nymphaea sp ,Lotus – Nelumbium nelumbo,Vitória-régia – Victoria regia
Plantas submersas – são aquelas que nunca emergem na água, fixam-se no solo e são muito utilizadas em aquários. São muito importantes para oxigenação da água do lago, mantendo algas e microrganismo nocivos afastados.
Ex: Cabomba – Cabomba caroliniana ,Elódea – Elodea canadenses,Pinheirinho-dágua – Myriophyllum brasiliensis,Valisnéria – Vallisneria spiralis
Submersas com folhas emersas - Esse tipo de planta necessita de sol pleno e aceita sombra, contudo, não costumam florescer nessas condições. Também é necessária uma profundidade razoável, considerando que seria plantada em um vaso grande e teria ainda que restar uma coluna d’água de no mínimo 20 a 30cm acima do vaso.
Um exemplo é a ninféia que, quando mantida em aquários, fica com as folhas submersas. São muito ornamentais, mas precisam de água neutra e substrato fértil.
Proporcionam muita sombra sem o inconveniente das raízes serem comidas e espalhadas, mas as suas folhas têm uma curta duração.
Um detalhe que deve ser observado com as ninféias é que as do tipo tropical (caerulea), por serem menores, desenvolvem-se muito bem quando são plantadas entre 20 e 30cm de profundidade. Já as de clima temperado (rubra) necessitam de uma profundidade entre 30 e 50cm (além da altura do vaso).
Plantas palustres e marginais - As plantas marginais preferem locais rasos e oferecem excelente abrigo para a vida silvestre. Já as plantas palustres são características de locais encharcados. No entanto elas confundem-se pois muitas plantas palustres podem comportar-se como marginais, invadindo os lagos em suas áreas marginais. Desenvolvem-se a sol-pleno ou sombra parcial.
 São óptimas plantas para o filtro de águas e devem, preferencialmente, ser plantadas em vasos para ter a manutenção facilitada e controle sobre o seu crescimento.
Ex: Lírio-do-brejo – Hedychium coronarium,Linga – Montrichardia linifera ,Papiro – Cyperus papyrus,Taboa – Typha domingensis

Deve-se, por fim, respeitar o projeto da residência e do paisagismo, integrando o novo ambiente de maneira harmoniosa. De preferência, consulte um paisagista ou arquiteto que poderão criar, em conjunto, ambientes para receber os amigos, para leitura, descanso e outros fins.







quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Vasos Vietnamitas






Atualmente vem se tornando o queridinho dos admiradores de uma bela decoração!
Mas, seu uso não se resume apenas a jardins e áreas externas, um ambiente interno como uma sala de estar ou varanda, ganha um charme especial com um belo vaso vietnamita.
Sua origem como o nome diz, vem do Vietnam. Trata-se de um trabalho artesanal milenar.
Uma das principais características do vaso Vietnamita é que ele é feito com um tipo de argila diferenciado, em que em sua composição química é mais rica em mica, que proporciona uma resistência maior comparada aos vasos cerâmicos de argila vermelha, evitando possíveis rachaduras.
O vaso vietnamita também é produzido de maneira diferenciada, em que são feitos em moldes, e não em tornos, o que permite a aplicação de placas de argila nas partes internas de tais moldes. Isso faz com que a espessura do produto final tenha praticamente o dobro das dimensões se comparada com produtos cerâmicos
O processo de cura da cerâmica após a modelagem do item é realizado durante cerca de 60 a 90 dias a céu aberto ou em estufas, no clima seco e bem quente em regiões do sul do Vietnã, o que permite que as partículas do material não se distanciem rapidamente por indução de calor mas sim fiquem mais concentradas (o que favorece ainda mais a resistência do produto final).
Em relação à coloração do vaso cerâmico vietnamita, o processo se dá a partir do uso de esmaltes à base de resina, e não tintas/esmaltes comuns para produtos cerâmicos. Esta resina é misturada com pó de vidro ou sílica (areia) e pigmento químico (cádmio, cobalto, zinco, chumbo, cromo, entre outros) que, em altas temperaturas, reage e dá a coloração ao item cerâmico, criando assim uma coloração diferenciada e única.
A partir disso, podemos afirmar com segurança que o vaso vietnamita pode ser exposto a quaisquer condições de clima e temperatura, pois este não perderá suas características tampouco resistência ou coloração.
Se você busca algo atual, atemporal e que vá garantir um ambiente com cor e personalidade, aposte em um vaso vietnamita. Além de belo, ele tornou-se um aliado da natureza, ganhando cada vez mais espaço na decoração e no paisagismo.


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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Inove Seu Jardim!


Procurando inspiração para um jardim criativo e diferente?
Aqui vão algumas inspirações pra você com base nos projetos de um dos maiores paisagistas do Brasil.
Roberto Burle Marx foi um dos maiores paisagistas do nosso século, além de desenhista, pintor, tapeceiro, ceramista, escultor, pesquisador, cantor e criador de joias. Um grande artista,  premiado internacionalmente, com sensibilidades que conferiram características específicas a toda sua obra.
Burle Marx utilizava-se muito da mescla de plantas diferentes, por exemplo, dois tipos de gramas, criando assim desenhos geométricos ou orgânicos (em curvas).




A idéia principal é de utilizar de vegetações diferenciadas, criando diferenças de cores no seu jardim, em que você possa mesclar diferentes tipos de forrações.
Como por exemplo a mistura da grama-amendoim, com a grama esmeralda e até mesmo com seixos.




Para uma boa harmonização procure por espécies que sejam compatíveis, ou seja, em que ambas necessitem que sejam regadas esporadicamente ou todos os dias, ou que sejam meia sombra por exemplo.







A partir disso a criatividade não tem limites! Divirta-se e deixe seu jardim único!

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