segunda-feira, 27 de maio de 2013

JARDINS DO PALÁCIO REAL DE CASERTA (REGGIA DI CASERTA) – ITÁLIA


O Palácio de Caserta, na Itália, também é considerado um Patrimônio da Humanidade e apresenta um jardim extenso, rodeado por grandes árvores e arbustos e entremeado por fontes, cascatas e espelhos d’água, além de várias estátuas no estilo barroco, que elevam a beleza do local.
O Palácio de Caserta foi construído no estilo barroco, situado na região italiana da Campania. O edifício foi encomendado pelo rei Carlos VII para servir de centro administrativo e cortesão do novo Reino de Nápoles, ao mesmo tempo em que simbolizava o poder real. O arquiteto eleito foi Luigi Vanvitelli, em cuja obra predominou o barroco nacionalista, muito próximo do Neoclassicismo.
Rei Carlos VII jamais viu o seu projeto finalizado, pois teve que partir de Nápoles para ocupar o trono espanhol por morte do seu irmão, Fernando VI de Espanha. O palácio serviu de residência de Verão para o seu filho Fernando I e dos restantes monarcas do Reino das Duas Sicílias até à incorporação deste ao Reino de Itália.
Vanvitelli decidiu introduzir dois tipos de jardins no parque do palácio: um italiano que rodeasse o edifício e um passeggio monumental com numerosas fontes, seguindo o modelo francês. Para aproveitar a água dos montes, projetou-se uma sequência de fontes nas suas ladeiras que chegasse até ao palácio, reservando o resto do espaço para o jardim. O jardim à italiana ocupa o espaço imediatamente posterior ao palácio. As espécies botânicas são as típicas da flora da Itália meridional que, devido ao descuido que sofreram no último século, aumentaram a sua densidade fazendo desaparecer parte do desenho original.
passeggio representa o estilo paisagístico monumental do século XVIII e realça a função cenográfica do parque. É um caminho com mais de 3 km de comprimento que recorre à ladeira de um dos montes circundantes, aproveitando a sua inclinação para criar um conjunto de fontes e cascatas. A fachada posterior do palácio está voltada para o passeggio, de modo que a maioria dos quartos tinha vista para a bela sucessão de fontes. O génio de Vanvitelli está especialmente presente nesta obra, em perfeita sintonia com o edifício.
O templo de jardim à inglesa foi construído utilizando restos achados nas escavações de Pompeia, que se fundem perfeitamente com o seu ambiente natural. A rainha Maria Carolina implantou o gosto pela natureza na Corte, tal como havia feito a sua irmã Maria Antonieta no Palácio de Versailles. Situado na parte oriental do parque, reúne nos seus 2.500 metros quadrados uma grande variedade de espécies exóticas que, se aclimataram muito bem às suaves condições meteorológicas napolitanas.
De um estilo completamente diferente do resto, o jardim inglês insere-se perfeitamente no conjunto do parque. Há diversos lagos artificiais, um riacho e as plantas crescem em aparente liberdade entremeadas com estátuas, o que cria um efeito evocador muito ao gosto romântico. Lá não se procurou criar um belo cenário com plantas e fontes, mas sim aproximar-se o mais possível de um estado natural, como um bosque no qual se ocultam pavilhões e estátuas.








quinta-feira, 23 de maio de 2013

KEUKENHOF – HOLANDA O JARDIM DE FLORES MAIS FOTOGRAFADO DO MUNDO





Na cidade de Lisse na Holanda está o maior e mais belo jardim do mundo: Keukenhof. Um espetáculo que encanta o visitante em imagens de tirar o fôlego.

Próximo ao centro de Amsterdã, conhecida como uma importante área de cultivo de tulipas está um dos parques de flores mais lindos do mundo, sendo de um colorido vibrante. Apresenta também viveiros e estufas belíssimos. Nos 32 hectares do Jardim você poderá se deliciar com mais de 7 milhões de bulbos de flores. As tulipas são em maior número: 4,5 milhões. As tulipas são a flor símbolo da Holanda.

Keukenhof, que em português significa “Jardim da Cozinha”, foi criado em 1949 por iniciativa do prefeito de Lisse e de produtores de flores. Impossível não se maravilhar com as belíssimas cores e tamanha perfeição num só local. O jardim deve ser explorado a pé. Os desenhos coloridos formados pelas flores são um espetáculo imperdível. Pelas diversas trilhas do parque, é possível visitar todos os pavilhões com diferentes exposições de flores.

Os locais levam o nome de membros da família real holandesa. Keukenhof é uma das principais atrações turísticas da Holanda, além de ser considerado o jardim de flores mais bonito e mais fotografado do mundo. Outra atração é o charme de um moinho de 180 anos, de onde sai o barco para um passeio de uma hora. Com motor elétrico e silencioso o barco desliza entre as lavouras de narcisos amarelos, e passa por homens colhendo tulipas que em 24 horas estarão em toda Europa ou em 48 horas no Brasil.

Outras atrações interessantes são o labirinto, um parque para fazer piquenique, dois parquinhos e um mini zoológico e uma exposição de arte no castelo. A casa de tamancos também faz bastante sucesso entre os turistas. O parque fica aberto anualmente desde a última semana de março até meados de maio. O melhor período para ver as tulipas é em meados de abril.











terça-feira, 21 de maio de 2013

TEMPLO E JARDINS BAHA'I, HAIFA, ISRAEL



Os Jardins Baha'i, em Israel possuem mais de 450 espécies diferentes de plantas, várias delas coloridas e apresenta também, trabalhos em pedra e metal, além de extensos gramados e arbustos. Dada sua beleza, os Jardins Baha’i receberam o título de “Oitava Maravilha do Mundo”.


Os povos, perseguidos na Pérsia (atual Irã), estabeleceram sua sede em Haifa, em Israel. Seus mirabolantes Jardins e santuários dominam a paisagem da cidade em uma sucessão de degraus e plataformas suspensas. Os edifícios do Centro Mundial Bahá'í incluem tanto os lugares sagrados Bahá'ís que são visitados durante a peregrinação, como corpos administrativos internacionais da Fé Bahá'í, é composto de 20 escritórios administrativos, edifícios de peregrinação, bibliotecas, arquivos, residências históricas e Santuários. Essas estruturas são estabelecidas entre todos os 30 diferentes jardins e patamares individuais.



Os edifícios são localizados em Haifa, ‘Akká, e Bahjí, Israel. A localização dos Edifícios do Centro Mundial tem sua raiz com o aprisionamento de Bahá'u'lláh em ‘Akká, vizinho da cidade de Haifa, pelo Império Otomano durante a sua soberania sobre a Palestina, atualmente Israel.



Os santuários e Jardins Baha’i em Haifa foram declarados Patrimônio Mundial pela Unesco, elevando para onze os locais em Israel com esta classificação. Em Haifa o santuário Baha’i é composto por Jardins perfeitamente simétricos distribuídos por 18 terraços no Monte Carmelo. A cúpula dourada do santuário, no topo do conjunto de jardins, é uma das imagens emblemáticas de Haifa. O local acolhe cerca de meio milhão de visitantes por ano. 




sexta-feira, 17 de maio de 2013

OS CINCO JARDINS MAIS LINDOS DO MUNDO



“Me perguntas por que compro arroz e flores? Compro arroz para viver e flores para ter algo pelo que viver”. (Confúcio) Este artigo tem a finalidade de mostrar belíssimas paisagens em que talvez nunca teremos a oportunidade de estar pessoalmente, de relembrar locais onde já estivemos ou de ajudar quem está programando sua próxima viagem e deseja dicas de lugares inusitados e de rara beleza, fora dos roteiros tradicionais das agências de turismo. Que possamos nos deixar realmente levar até estes lugares e permitir que a nossa imaginação visualize e nos conduza até estes magníficos jardins e palácios, com seus magníficos espaços verdes, projetados pelos melhores paisagistas e arquitetos do mundo para serem alguns dos mais belos jardins do mundo, que carregam uma grande parte da história do mundo antigo e que além da beleza transmitem esperança, a beleza das cores de cada flor, a abundancia da natureza, o show das águas, a magia e o encantamento de viver com alegria e intensidade a vida!Quem não apreciaria estar em estar em contato com a natureza, com o meio ambiente em um lugar magnífico e cheio de significados? Sentindo a beleza das plantas, o contato com a natureza, mantendo contato com todos os elementos que compõem os jardins. Esses jardins estão em constantemente manutenção e seus melhores funcionários estão sempre trabalhando para melhorados, para que o número de visitas não cause nenhuma depredação. Conheça um pouco mais desses lindos jardins! 


PALÁCIO DE VERSALHES, FRANÇA (Chateau de Versailles)


Criados no século XVII, os Jardins de Versailles ocupam o mesmo nível de importância do famoso Palácio que os cerca. Ocupando 101 hectares, os jardins apresentam caminhos perfeitamente delineados, que levam aos mais variados tipos de flores, plantas, estátuas clássicas e lindos lagos ornamentais.Os Jardins de Versailles foram desenvolvidos ao longo da evolução do castelo, mas é considerado uma obra de arte de André Le Nôtre, que começou a trabalhar nesse projeto a partir de 1661. Com seus lagos, bosques, e estátuas, é o modelo por excelência de um jardim à la française, cuja definição mais simples “é a arte de corrigir a natureza com a imposição da simetria”. Quem fala em jardim francês, fala de simetria. Nesse tipo de jardim a ordem vence a desordem e a cultura vence a natureza selvagem. A natureza é organizada através da geometria, da ótica e das leis da perspectiva.A criação dos jardins de Versalhes exigiu uma enorme quantidade de trabalhadores Podemos encontrar em cada canto a figura de Apolo, o Deus do Sol, como metáfora à figura de Louis XIV, o Rei-Sol.Podemos não nos dar conta, mas quando analisamos a complexidade dos sistemas hidráulicos necessários já no século XVII para fazer funcionar todas essas fontes que foram e ainda são uma das principais maravilhas dos jardins, então percebemos a grandiosidade da obra. Muito da fama dos Jardins de Versalhes vem de seu magnífico Palácio, mas, o Chateau não teria todo o seu sucesso sem seu magnífico projeto paisagístico. O Jardim se estende por 80 hectares, propício às caminhadas a pé, de bicicleta e passeios de barco. Os Jardins são abertos todos os dias e a entrada é gratuita. O eixo central dos jardins de Versalhes é o Grand Canal, de 1,7 km de comprimento, que foi elaborado para refletir o sol poente. Ao seu redor ficam plantações, canteiros, alamedas e lagos, isso sem falar das fontes, outra referência à glória do Rei Sol.










quarta-feira, 15 de maio de 2013

GIRASSOL

A Mitologia Grega apresenta uma lenda que explica o aparecimento do girassol. Clície, era uma ninfa que estava apaixonada por Hélio, o deus do Sol. Quando este a trocou por Leucotéia, Clície começou a enfraquecer. Ela ficava sentada no chão frio, sem comer e sem beber, se alimentando apenas das suas próprias lágrimas.
Enquanto o Sol estava no céu, Clície não desviava dele o seu olhar nem por um segundo, mas durante a noite, o seu rosto se virava para o chão, continuando então a chorar. Com o passar do tempo, os seus pés ganharam raízes e a sua face se transformou em uma flor, e continuou seguindo o sol. A Mitologia grega conta que assim nasceu o primeiro girassol.
O girassol (Helianthus annuus) é uma planta da família das Asteraceae, caracterizada por possuir grandes tipos de inflorescências indefinidas, aquelas em que muitas flores se agrupam num só pedúnculo parecendo constituir uma única flor - com aproximadamente 30 cm de diâmetro - cujo caule pode atingir até 3 metros de altura e apresenta filotaxia (disposição das folhas) do tipo oposta cruzada, notável por olhar para o Sol, comportamento vegetal conhecido como heliotropismo ou rastreamento solar.
São plantas originárias da América do Norte cultivada por povos indígenas para alimentação. Foram descoberta por volta do ano 1000 a.C., Francisco Pizarro encontrou diversos objetos incas e imagens moldadas em ouro que fazem referência aos girassóis como seu deus do Sol. É uma flor que simboliza fama, sucesso, sorte e felicidade.
Na Hungria, acredita-se que a semente do girassol cura infertilidade, e sementes colocadas na beira da janela, em uma casa onde exista uma mulher grávida, o filho será homem. Na Espanha, para se ter sorte são necessários onze girassóis. A flor pode ser considerada a planta-símbolo do Novo Milênio.
O girassol é um símbolo da páscoa, apesar de poucas pessoas saberem. É um dos símbolos pascais menos conhecidos em algumas regiões. Porém, muito rico em conteúdo: assim como para sobreviver à planta precisa ter sua corola voltada para o sol, do nascente ao poente, segundo os cristãos, os seres humanos devem estar voltados para o Sol-Cristo garantindo a luz e a felicidade.
Dos seus frutos, popularmente chamados de sementes é extraído o óleo de girassol que é comestível. A produção mundial ultrapassa 20 milhões de toneladas anuais de grão. A semente também é usada na alimentação de pássaros em cativeiro.
A semente do girassol tem sido utilizada no Brasil na produção de biodiesel. Tem sido também uma alternativa para alimentação de gado, em substituição a outros grãos. As suas folhas podem inibir o crescimento de plantas daninhas através do fenômeno alelopatia.
A sua flor é comercializada como flor de corte. Existem dois grupos de variedades importantes: uniflor com haste única e uma flor terminal; multiflor com flores menores que com ramos desde a base que são mais utilizadas na confecção de bouquet.
Trata-se de uma planta robusta e muito resistente, que produz flores na primavera e no verão, mas pode florescer o ano todo, especialmente sob temperaturas entre 18 e 30 graus C.
O cultivo do girassol não apresenta muitos segredos, basta observar alguns detalhes, como, o local deve ser bem ensolarado com, no mínimo, 4 horas de sol direto, todos os dias, por ser uma planta anual, recomenda-se o replantio a cada ano, recomenda-se regar sempre que o solo apresentar-se seco.
Se a planta for cultivada em vaso, observar que a superfície do solo não deve apresentar-se totalmente seca, adubações periódicas garantem uma planta saudável e floração abundante, quanto às pragas e doenças, dificilmente o girassol apresenta problemas, mas recomenda-se a observação constante, pois a proximidade com outras plantas pode favorecer a transmissão.

Pela sua beleza e exuberância, a flor do girassol é muito procurada para ornamentação. Acredita-se que traz sorte e boas vibrações ao ambiente, sendo uma flor muito usada no Feng Shui, pois possui características do Sol.
Em um arranjo, plantada na terra ou em um vaso, a flor de girassol se destaca em qualquer jardim ou na decoração de interiores. O girassol está fortemente associado à fama, ao sucesso, longevidade, nutrição, poder e calor. Oferecer um girassol a uma pessoa que iniciou um negócio expressa o desejo de sucesso e de boa fortuna.

A flor de girassol significa felicidade. A cor amarela ou os tons cor de laranja das pétalas simbolizam calor, lealdade, entusiasmo e vitalidade, refletindo a energia positiva do sol. No entanto, o girassol também pode representar altivez.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

RAFFLESIA – A MAIOR FLOR DO MUNDO





Flor Cadáver é o nome popular dado às plantas parasitas do gênero Rafflesia, da família das rafflesiáceas, que ocorrem nas selvas do Bornéu, Samatra, Kalimantan e outras regiões da Indonésia, e também na Malásia, Tailândia e Filipinas.
O gênero Rafflesia foi descrito pela primeira vez em 1819 e contém de 15 a 19 espécies, incluindo quatro espécies cuja taxinomia é mal conhecida e algumas aparentemente já estão extintas. Tem a sua distribuição mantida ao redor do sudeste asiático e algumas ilhas próximas.
A espécie Rafflesia arnoldii produz a maior de todas as flores conhecidas. Foi descoberta nas florestas tropicais úmidas da Indonésia. O nome Rafflesia foi atribuído em honra de sir Thomas Stamford Raffles.
Encontrada principalmente nas florestas de Bornéu e Sumatra, na Indonésia, a Rafflesia arnoldii, é uma flor muito rara. É apelidada de “flor-monstro” devido ao seu tamanho e peso, chegando a atingir mais de 10 kg e possuindo 1 metro de diâmetro ou mais. Não há quem não se assuste com a visão!

Por outro lado, a Rafflesia arnoldii, que produz esta flor gigante, é belíssima, com nuances alaranjadas e bastante impressionante. As raflésias são compostas quase totalmente pela sua flor, já que não têm folhas e o seu caule está reduzido a um curto segmento não ramificado, uma simples cúpula basal, que suporta diretamente a flor. A flor é gigantesca, podendo esse órgão medir numa planta adulta entre 60 cm (Rafflesia hasselti) e 106 cm (Rafflesia arnoldii) de diâmetro, pesando entre 7 kg e 10 kg.
Mesmo a espécie que produz a menor das plantas do gênero, a Rafflesia manillana, produz flores com mais de 20 cm de diâmetro. As flores têm formato circular, com cinco pétalas. A cor das pétalas varia do rosado ao vermelho vivo, salpicada de manchas brancas.
Elas vivem presas ao caule ou raízes das árvores que habitam essas reservas tropicais em que vivem. As rafflésia são plantas parasitas que preferem as plantas hospedeiras do gênero Tetrastigma, da família das vitáceas. As suas raízes, transformadas em filamentos endófitos semelhantes ao micélio ramificado de fungos, penetram profundamente nos tecidos do caule e raíz da planta hospedeira, da qual extraem os nutrientes do qual necessitam para o seu desenvolvimento.
Essas flores podem demorar até 10 meses para atingir a maturação, permanecendo aberta somente por algumas horas ou dias. Durante a maior parte da sua existência a rafflésia reduz-se a feixes de tecidos intercalados entre os tecidos da planta hospedeira, apenas emergindo do seu ritidoma (parte externa da casca das árvores e arbustos) quando forma o gomo que origina a flor.
Para se reproduzirem, as raflésias emitem um forte odor a carne putrefata, o que atrai os insetos responsáveis pela polinização. Esse cheiro faz com que o nome local da planta possa ser traduzido por flor-cadáver ou flor-carne, esse cheiro pode ser comparado com o de uma carne em decomposição. O fruto é comido por alguns mamíferos da floresta.

A Rafflésia é a flor oficial do estado de Sabah, na Malásia, e da província de Surat Thani, na Tailândia.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

GÉRBERA



As Gérberas, por sua beleza e elegância, são muito utilizadas em decorações de festas e principalmente nos buquês de flores. Significam pureza e inocência, além de representarem energia positiva, amor, alegria, simplicidade e pureza. A Gérbera ficou bem conhecida no Brasil como flor de corte, usada principalmente na composição de arranjos florais.
Não é para menos - a oferta de cores é tanta, que oferece um farto material para os artistas florais. Do branco ao vermelho intenso, as gérberas apresentam-se em cerca de 30 tonalidades diferentes, passando por tons amarelos e alaranjados. Os paisagistas também conhecem suas virtudes e estão aplicando a versatilidade desta planta para dar colorido aos jardins. O cultivo da gérbera não é muito complicado, mas é preciso ficar atento aos ataques de lagartas e ácaros.
A Gérbera pertence a é um gênero de plantas herbáceas ornamentais da família das Asteraceae, a mesma família do girassol e das margaridas, cultivada em grandes quantidades pela sua flor muito apreciada em arranjos ornamentais e como planta decorativa de áreas exteriores nas regiões de clima temperado de ambos os hemisférios.
O género Gérbera inclui cerca de 30 espécies de plantas perenes, dotadas de folhas basais e flores reunidas em capítulos solitários e multifloros com cerca de 10 cm de diâmetro, intensamente coloridos. O fruto é seco, com folhas em formato de agulha.
As espécies de Gérbera apresentam um grande capítulo, com folhas bi-labiadas de cor amarelo, laranja, branco, rosa ou vermelho. O capítulo, que aparenta ser uma única flor, é na realidade composto por centenas de flores individuais, cuja morfologia varia de acordo com a sua posição no conjunto. A Gérbera tem grande interesse comercial, sendo a quinta flor de corte mais vendida, sendo ultrapassada em volume, somente pelas rosa, o cravo, o crisântemo e a tulipa.
As gérberas são muito populares e muito utilizadas como plantas decorativas de exterior. O híbrido da Gérbera é conhecido por Gérbera hybrida e dele existem alguns milhares de cultivares com grande variabilidade nas características florais, variados tamanhos e formas da flor e cores. Existem cultivadores que produzem flores com o centro negro e com pétalas variadas.
A Gérbera ocorre naturalmente na América do Sul, África, Madagáscar e na Ásia tropical. As Gérberas gostam de solo rico em matéria orgânica e bem drenado, ou seja, para melhorar as condições de drenagem, o ideal é que a mistura do solo contenha um pouco de areia. Elas pedem um solo úmido, mas não encharcado. Quando suas folhas murcham é sinal de que está faltando água.
Em locais de clima ameno, elas precisam de luz solar direta. Em regiões muito quentes, devem ficar à meia-sombra, pois a Gérbera não suporta temperaturas muito altas. Por outro lado, em regiões muito frias e sujeitas a geadas, ela chega a perder as folhas no inverno. Caso não ocorra nenhum problema, a planta rebrota espontaneamente assim que a temperatura volta a se elevar.
Família: Compostas
Origem: África do Sul
Porte: Herbácea que atinge cerca de 40 cm de altura
Floração: Floresce o ano todo, mas o auge da floração se dá no fim do inverno e início da primavera
Plantio: Propaga-se por meio de sementes ou divisão de touceiras
Solo ideal: Arenoso, com boa drenagem (mistura recomendada: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de areia)
Clima: Seco
Luminosidade: Sol pleno.
Regas: Suporta solo mais seco. Pode ser regada, em média, 1 ou 2 vezes por semana, de preferência apenas nos períodos secos, evitando o encharcamento do solo
Adubação ideal: Orgânica ou NPK 4-10-8.
Podas: Para estimular nova brotação deve-se podar as Gérberas rente ao solo, no final da floração. Podas de limpeza para retirar folhas velhas ou mortas também são recomendadas.
Uso paisagístico: Pode ser usada em canteiros, como bordadura e até como forração, graças ao seu porte que não chega a ultrapassar 40 cm.






sexta-feira, 3 de maio de 2013

JARDIM JAPONÊS

O jardim japonês é conhecido em todo o mundo pela sua beleza e harmonia com o ambiente. Você também pode ter esse tipo de jardim em sua casa, chácara ou empresa, pois não é preciso um espaço tão grande para se plantar um. Existem várias disposições e formatos disponíveis para ter um jardim japonês. Pensando nisso, selecionamos algumas dicas práticas de como você pode montar o seu jardim japonês no espaço que estiver disponível. 


Um jardim japonês é um convite à contemplação, transmite paz e espiritualidade. Os aspectos pensados em outros jardins, tais como a textura e as cores, em um jardim oriental são itens menos importantes do que os elementos filosóficos, religiosos e simbólicos. Estes incluem a água, as pedras, as plantas e os acessórios do jardim.
A arte do paisagismo no Japão é antiga e provavelmente originou-se na China e Coréia muito antes do século VI. Para os japoneses, o paisagismo é uma das mais elevadas formas de arte, pois, consegue expressar a essência da natureza em um espaço limitado, de maneira harmoniosa.

Alguns elementos são fundamentais no jardim japonês, entre eles podemos citar:
- O Sakura ou cerejeira ornamental, que é conhecido como a flor da Felicidade e assume um lugar importante na cultura japonesa. Nos meses de Março a Abril o povo festeja o Hanami para comemorar a floração da árvore com muitas festividades.
- O momiji-gari ou acer-vermelho, que revela um aspecto um tanto melancólico e reflexivo da personalidade japonesa. As lanternas de pedra que induzem à concentração, ajudando a clarear a mente, adicionando o místico, a tradição e a espiritualidade. Os pontos de luz devem ser estrategicamente distribuídos para não ofuscarem a visão.
- O lago e as carpas. Água é vida, daí a importância do lago. Nele, vivem as carpas, símbolo de fertilidade e prosperidade. Para tanto, podem ser instalados uma bomba e um filtro biológico, garantindo a circulação da água.
- Taiko Bashi é uma ponte ou um caminho dentro de um jardim, representa uma evolução para um nível superior em termos de amadurecimento, engrandecimento e autoconhecimento, enquanto a flexibilidade do bambu conduz a capacidade de adaptação e mudança.
- As pedras das cascatas colocadas na posição vertical no centro do jardim representam a figura do pai, e a da horizontal, a mãe. Dela, brota a água. As outras pedras, simbolizando os descendentes, são distribuídas em torno do lago e entremeadas pela vegetação.
- O bambu e os adornos são amarrados, direcionando o crescimento para que a planta se curve para o lago, como em reverência. O sino de vento fixados na planta trazem o som da natureza e a felicidade.

As pessoas tem transformado a natureza em jardins há milhares de anos. Em nome da jardinagem, elas modificam flores e forçam o cruzamento de plantas a fim de criar híbridos que nunca existiriam. Os jardins japoneses, entretanto, são diferentes dos jardins ocidentais comuns que são cheios de flores e plantas. Eles valorizam até aquelas árvores de galhos torcidos e deformados e não se incomodam com as pedras irregulares.
As plantas sugeridas são: tuias, ciprestes, azaléias, ácer-vermelho, bambú, bambú-negro, olmo, ligustro, nandina, bambuzinho-de-jardim, roseira, pinheiros, rododendro, junípero, buxinho e cerejeira-ornamental.


O jardim japonês é ótima opção para quem deseja descansar em locais calmos para recarregar as energias depois de um longo dia. Para os apreciadores da cultura oriental, a maioria dos elementos encontrados no jardim possui um significado para estar ali.
Para criar um jardim japonês é necessário reservar um espaço destinado para a meditação, ou seja, o ambiente escolhido deve ser harmonioso e transmitir calma. Esse tipo de jardim foi criado por monges budistas.



Eles podem ser feitos de vários tamanhos e estilos diferentes. O ideal é consultar um profissional  responsável pela obra, como um paisagista ou arquiteto, pois eles podem apresentar ideias inusitadas e diferentes e melhor orientar sobre a decoração do jardim.