quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA MANTER SEU JARDIM MAIS BONITO

O verão é uma das épocas mais esperadas do ano. No entanto, ele vem acompanhado de fortes chuvas, o que pode ser um problema para as áreas verdes. O verão é a estação ideal para o desenvolvimento das plantas. Porém, mesmo com as chuvas, não se esqueça de regar o seu jardim. Se o seu objetivo é manter o seu jardim bem cuidado, existem algumas ferramentas e equipamentos que podem ajuda-lo a manter o seu jardim com o mínimo de esforço.
Para manter um canteiro de flores, ornamental ou uma horta, existem algumas ferramentas que são indicadas. Em primeiro lugar sugerimos uma boa tesoura de poda, para cortar as partes afetadas pelo sol e retirar pequenos ramos. Existe uma grande variedade de tamanhos e estilos de tesouras de poda. Existem tesouras específicas para a remoção de galhos grandes, que são particularmente útil devido suas alças ajustáveis que podem ser estendidas para chegar mais alto e mais longe.
A ferramenta de corte final que é particularmente útil é o serrote, equipamento ideal para tirar os maiores ramos, porque isso é extremamente útil em lugares de difícil acesso, sendo a sua lâmina extremamente afiada. Para manter um belo jardim, não importando o tamanho, é necessário um garfo de mão e uma espátula de qualidade.
Com o equipamento em mãos, em primeiro lugar livre-se das folhas amareladas e das flores que estão morrendo. Elas roubam a beleza e deixam uma aparência de palidez no jardim. Em seguida retire as ervas-daninhas que afetam a beleza e a saúde do seu jardim. Ao eliminar as ervas-daninhas a aparência melhora imediatamente.
Enquanto você estiver no processo de arrancar as folhas, ervas-daninhas e flores mortas do seu jardim é provável que alguns buracos apareçam. Preencha-os com outras hortaliças ou arbustos pequenos. Outra maneira de manter o seu jardim vivo é plantar mudas que se adaptam ao clima do verão.
Na hora de regar, o ideal é fazer isso nas primeiras horas do dia ou no pôr-do-sol. Lembre-se que só as espécies recém-plantadas pedem mais água. Se for possível, tente optar por um sistema de irrigação automático.
Não deixe de observar o crescimento da planta e a necessidade de podá-la. A grama, por exemplo, demanda dois cortes mensais. Mas não corte demais, pois isso pode comprometer o desenvolvimento. Verifique se a lâmina do cortador está bem afiada. Isso evita que as folhas sejam mastigadas ao invés de cortadas.

Por fim, atente para a adubação, pois a força da chuva carrega com ela os nutrientes - e preste atenção nas árvores frutíferas porque o verão é o momento de colheita. Se a ideia for salvar as frutas dos pássaros, instale redes em volta da fruta. 

A TRADIÇÃO DA ÁRVORE DE NATAL

A árvore de Natal é uma das mais populares tradições associadas com a celebração do Natal. É normalmente uma árvore conífera de folhas perenes. Como parte da tradição, enfeita-se a árvore com bolas coloridas e outros adornos natalinos, como o sino de natal. Junto com as decorações natalinas, as árvores garantem um clima especial nesta importante época do ano. 
Civilizações antigas que habitaram os continentes europeu e asiático no terceiro milênio antes de Cristo já consideravam as árvores como um símbolo divino. Eles as cultuavam e realizavam festivais em seu favor. Essas crenças ligavam as árvores a entidades mitológicas. Sua projeção vertical marcava a simbólica aliança entre o céu e a terra.
Na véspera do solstício de inverno, os povos da região dos países bálticos cortavam pinheiros, levavam para seus lares e os enfeitavam de forma muito semelhante ao que faz nas atuais árvores de natal. Essa tradição passou aos povos Germânicos.
De acordo com pesquisadores, a montagem de árvore de Natal teve início no ano de 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Numa determinada  noite, enquanto andava pela floresta, Lutero ficou impressionado com os lindos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a formar a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua residência.
No Brasil as árvores de natal estão presentes em diversos lugares na época natalina, pois, além de decorar, simbolizam paz, alegria e esperança. Elas também simbolizam a vida, pois em dezembro no hemisfério norte, ocorre o inverno e as árvores perdem as folhas. Uma árvore frondosa e cheia de enfeites simboliza a vida.
Até o século 16, o costume se fundiu com outra tradição secular dos camponeses alemães: o de manter em casa, durante os dias de Natal, uma pirâmide de madeira com estantes onde eram colocadas folhas duradouras, velas e, no topo, uma estrela.

No século 17, entre os luteranos alemães a árvore adotou a forma e os enfeites da pirâmide, mas foi só no século 19 que a árvore de Natal passou a ser considerada uma tradição. Finalmente, no início do século 20, missionários cristãos europeus levaram a tradição da árvore de Natal para a China, pondo fim a uma viagem milenar.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

CACTOS

Quando pensamos em cactos, campos áridos e desérticos nos vêm à cabeça. Essa associação de imagem é válida uma vez que a família das cactáceas é originária de locais desérticos, com rara incidência de chuva ou de terrenos que sofrem longos períodos de estiagem, com solo arenoso ou rochoso. 
Cactaceae é a família botânica representada pelo cacto. São, em média, 84 gêneros e 1.400 espécies nativas das Américas. Frequentemente são utilizados como plantas ornamentais, mas alguns são usados também na agricultura. São plantas pouco usuais, que apresentam ampla variação anatômica e capacidade fisiológica de conservar água.
Apresentam uma modificação caulinar chamada de Cladódio. Seus caules expandiram-se em estruturas suculentas verdes perenes contendo aclorofila necessária para vida e crescimento, enquanto suas folhas transformaram-se nos espinhos pelos quais os cactos são bem conhecidos.
Os cactos existem em ampla variação de formatos e tamanhos. O mais alto é o Pachycereus pringlei, cuja altura máxima registrada foi 19,20 metros, e o menor é Blossfeldia liliputiana, com apenas cerca de 1 cm de diâmetro. As flores dos cactos são grandes, como os espinhos e ramos. Muitas espécies apresentam floração noturna já que são polinizadas por insetos ou pequenos animais noturnos, principalmente mariposas e morcegos.
No Brasil, os cactos são encontrados nas restingas da mata atlântica, no cerrado e na caatinga. Eles resistem muito bem a ambientes estressantes, com falta de água e altas temperaturas, exigem pouca manutenção, rega e fertilização. Possuem formas e cores exuberantes e lindas flores. Jardins de cactos são modernos e atraem aves, já que a maioria das plantas possuem flores e frutos.
A maioria das cactáceas apresenta crescimento muito lento e espinhos que não são venenosos, mas podem machucar. A variedade dos espinhos (grandes e pontiagudos, ou pequeninos e numerosos, formando uma "penugem") e o formato escultórico são os chamarizes da planta. 
Os espinhos são a característica fundamental dos cactos: "resquícios" de folhas existentes há centenas de anos, as estruturas são adaptações aos ambientes a fim de diminuir a perda de água. Há exceções, como as espécies Rhipsalis sp, que não apresentam espinhos, mas devem viver protegidas do sol.
Todos os cactos são plantas suculentas, porque em alguma parte de seu corpo reservam água para sobreviver. A parte suculenta pode ser a folha, o caule, o rizoma ou a raiz, ou seja, todos os cactos são suculentas, mas nem todas as suculentas são cactos. 
Mesmo que reservem água e sejam resistentes ao calor, os cactos como qualquer outro ser vivo não podem ficar sem água. Em casa, geralmente, as cactáceas devem ser regadas uma vez por semana ou a cada quinze dias. A periodicidade depende do tamanho do vegetal, mas para não errar, a melhor e mais eficaz maneira de verificar a necessidade de rega é sentindo o substrato: se a terra estiver muito seca é hora de molhar. 
Os cactos são plantas de sol, mas adaptáveis. Podem viver dentro de casa desde qu e recebam luz. Como precisam de solo bem seco, é de vital importância manter o substrato bem drenado. Para isso, use areia e cascalhos misturados a terra. Esse cuidado garante porosidade e leveza ao substrato, importante, principalmente, nos jardins sujeitos a chuvas.
No caso de jardins plantados em canteiros é recomendado que a terra receba uma camada de drenagem composta por cerca de 30 cm de pedras ou argila expandida, para só depois receber a terra adubada misturada com areia lavada. Esses cuidados específicos com a terra implicam na formação de um jardim desértico exclusivo para suculentas, com predomínio de cactos, pedras e areia.  
A adubação deve ser realizada com fertilizantes de longa durabilidade, com os orgânicos com regularidade mensal e em pequenas doses. Existem cactos de todos os tamanhos, desde os mini até os de grande porte, e todos podem ser plantados em vasos, pois tendem a acompanhar o crescimento das raízes.
Os cactos também podem ser podados, mas se forem plantados em local adequado, considerando a dimensão da planta adulta, não há necessidade de podas. Se houver necessidade, o corte deverá ser feito em época de seca, não de chuvas. 
A reprodução pode se dar por sementes, propagação de brotos ou estaquia. Muitas espécies produzem brotos laterais em abundância e a partir delas é possível fazer a divisão e replantio. Já a reprodução por sementes é muito mais trabalhosa, inclusive pela demora no crescimento. Os cactos também sofrem com pragas, sendo os agentes mais comuns os ácaros e as cochonilhas. Nesse caso a produtora recomenda a aplicação de óleo de Neem, que combate insetos e ácaros.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

MURO VERDE

Muros servem basicamente para demarcar território, o que confere a ele uma atmosfera impessoal e sem vida. Para evitar o clima excessivamente urbano que o cimento e as estruturas metálicas dão aos muros, arquitetos e paisagistas apostam em soluções verdes oriundos de trepadeiras, espécies arbustivas e a mais nova inovação, os chamados jardins verticais. Mesmo em um espaço pequeno, num apartamento, escritório ou varanda, você pode ter um belíssimo jardim para receber sua família, amigos ou clientes.
O conceito de jardim vertical é uma opção de paisagismo onde as plantas se desenvolvem numa parede ou muro e este pode ser implantado em ambientes internos e externos, pequenos ambientes ou amplas paredes, ou seja, as opções são inúmeras. O muro verde pode ser modular, permitindo a montagem de jardins verticais mesmo em locais onde não exista uma parede, como exemplo, pode ser usado para montar um muro.
No Brasil, na década de 70 o paisagista Burle Marx desenvolveu diversos projetos paisagísticos incluindo jardins verticais e paredes verdes. Ele desenvolveu jardins usando bromélias, orquídeas e outras epífitas, Burle Marx construía lindas esculturas e paisagens verticais. Marcadas por inovações e originalidade, as paisagens projetadas por Burle Marx são consideradas verdadeiras obras de arte. O gosto pelo uso de plantas nativas brasileiras e o uso de desenhos orgânicos e formas sinuosas são características fortes do seu trabalho. Projetos fundamentais na constituição e consolidação da arquitetura moderna no Brasil.
Os muros verdes podem ser construídos com blocos cerâmicos especiais com diversos módulos para compor projetos de paisagismo de vários tipos. As plantas são posicionadas dentro dos blocos, que funcionam como vasos - pelo interior das peças também passam tubos responsáveis pela irrigação de água por gotejamento.
Trata-se de uma solução versátil para o cultivo de espécies aromáticas, flores exóticas, temperos para cozinha, horta, entre outras plantas, que pode ser aplicada em paredes com alturas variáveis e diversos formatos. O tamanho máximo sugerido é de 2,5 m de altura e 3 m de comprimento. Acima disso, recomenda-se a elaboração de um projeto estrutural e a verificação da resistência do solo.
Entre as vantagens dos jardins verticais está a redução da poluição sonora, pois as plantas absorvem ­ruídos e funcionam como revestimento acústico, além da redução da poluição do ar e do isolamento térmico que garantem a melhora do microclima local. Em ambientes fechados, uma parede verde pode diminuir até 3o C de temperatura.
Para o acabamento pode-se utilizar tinta látex, silicone, pastilhas cerâmicas ou outros materiais. Assim, o projeto pode ser personalizado de acordo com cada ambiente, permitindo as mais diferentes soluções e desenhos.
Há diversas ideias espalhadas em diversos projetos e esses vislumbres podem ser úteis a quem quer saber como fazer um muro verde. Veja algumas delas: 
Cercas vivas - Nada mais tradicional do que usar arbustos para delimitar os espaços. Embora mais comuns em chácaras e áreas rurais, o uso da cerca viva em muros dá ao ambiente um frescor e um ar ecologicamente correto. 
Trepadeiras em muros e treliças – tão tradicionais quanto o uso dos arbustos, o plantio de espécies trepadeiras que se ramificam em caules semi-lenhosos são lembrados por conta de uma característica marcante: o aumento do conforto térmico do quintal.
Vasos e garrafas PET – vasos cerâmicos cortados pela metade de forma longitudinal e inseridos nas paredes são uma excelente alternativa para pequenos espaços ou para quem não pode dispor de tempo ou de um jardineiro para cuidar de uma cerca viva. 
Projetos de muro verde estão aflorando como opção para o paisagismo da arquitetura contemporânea que projeta cada vez mais construções verticais em espaços reduzidos. Os jardins verticais atendem à necessidade de adequar à vegetação nestes espaços, além de proporcionar grande beleza a qualquer ambiente.
Quando bem executado e bem cuidado é muito ornamental e apresenta diversos benefícios tanto para as pessoas quanto para o eco sistema, podendo melhorar a sensação térmica, a qualidade do ar e criar uma atmosfera muito agradável com a combinação das plantas, flores, cores e aromas.

A Flora Morumby produz e projeta Muro Verde. Solicite orçamento sem compromisso.