terça-feira, 30 de abril de 2013

CAMÉLIAS - FLORES DE INVERNO







 "Todo jardim começa com uma história de amor, antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma. Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles”.
(Rubem Alves)

A Camellia é uma planta especial por diversos motivos: é um arbusto formado por uma folhagem brilhante que se mantém firme o ano todo e, nos meses que correspondem ao outono e inverno, cobre-se de uma floração espetacular. As flores, exuberantes, serviram de inspiração para a criação de “A Dama das Camélias”, livro de Alexandre Dumas Filho. Dependendo da variedade, as flores da camélia podem ser brancas, rosadas ou vermelhas e servem tanto para enfeitar o jardim como decorar ambientes internos.
Camellia L. é um género de plantas da família das Theaceae e que produzem belíssimas flores conhecidas como camélias. O género Camellia inclui muitas plantas ornamentais e plantas de chá. Algumas espécies deste gênero pertenciam ao gênero Thea, mas este conceito foi sincronizado com Camellia quando se observou que as Camellia e Thea não apresentavam qualquer diferença significativa entre si.
As Camélias apresentam aproximadamente 80 tipos de espécies nativas das florestas da Índia, Sudeste Asiático, China e Japão. São árvores de porte médio, suas folhas são coriáceas (quando a sua textura é semelhante a couro e se quebram facilmente), escuras, lustrosas, com bordas serrilhadas ou denteadas.
Apresentam flores lindas e de cores variadas. Algumas espécies são tão grandes quanto à palma da mão de uma pessoa adulta, outras tão pequenas quanto uma moeda. Exalam um perfume suave. Os frutos são cápsulas globosas, que podem variar de tamanho.
Algumas espécies, como C. japonica, C. sasanqua, C. reticulata, e C. chrysantha, são cultivadas por suas belas e grandes flores, folhagem densa, escura e lustrosa, e porte baixo. Estas e outras espécies são intercruzadas para a obtenção de híbridos que reúnem suas melhores qualidades. Também pertence a este gênero a C. sinensis, espécie de cujas folhas se obtém o chá, e cujo comércio movimenta bilhões de dólares todos os anos. Outras produzem um óleo em suas sementes, aproveitado como combustível.
As formas mais comerciais são as flores grandes, com muitas pétalas de cores fortes que variam do branco ao vermelho, com algumas variedades manchadas. As camélias amarelas são raras. Não há camélias azuis, mas pesquisadores descobriram pigmentos azuis em algumas espécies e atualmente estão tentando isolá-los através de cruzamentos.
Curiosamente, a Itália, desde o século XIX, afronta os países tradicionalmente produtores na produção de variedades comerciais, sendo um dos líderes na sua produção no ocidente. Ao todo, existem mais de 3000 tipos diferentes de camélias somente entre as obtidas da espécie C. japonica, somando-se a um número total mais alto, com estimativas entre 5000 e 8000 variedades.
A arte de criar arranjos florais associados à filosofia e tradição japonesa - conhecida como Ikebana - faz muito uso das folhas e flores da camélia.



Nome científico: Camellia japônica
Família: Teáceas
Origem: Asiática, principalmente das regiões do Japão e Coréia
Características: Arbusto que conserva sua folhagem sempre-verde durante o ano todo. Produz flores isoladas, de incrível beleza nas cores branca, rosa e vermelha.
Época de floração: outono e inverno
Cultivo: O clima ideal para o cultivo é o ameno, pois a planta não se adapta bem a temperaturas elevadas. No entanto, a camélia é bem resistente ao frio, inclusive às geadas. Pode ser cultivada à meia-sombra desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. As regas devem ser frequentes nos primeiros meses após o plantio da muda e, depois, podem ser espaçadas, evitando o encharcamento do solo.
Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em um jardim, recomenda-se uma poda de formação, após o término da floração.

Dicas: Para afastar pulgões, ferver algumas folhas de arruda, coar e diluir em um pouco de água. Borrifar nas folhas e brotos atacados. O chá feito com folhas de losna combate pulgões e também cochonilhas.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

VIDEIRA

uva é um delicioso fruto da videira (Vitis sp), uma planta da família das Vitaceae. É utilizada frequentemente para produzir sumo (suco), doce (geleias, sorvetes e refrigerantes) e passas, podendo também ser consumida crua. A videira produz as uvas, fruto de cujo suco se produz o vinho.
videiravinha ou parreira é uma trepadeira, com tronco retorcido, ramos flexíveis, folhas grandes repartidas em cinco lóbulos pontiagudos, flores esverdeadas em ramos. Originária da Ásia, a videira é cultivada em todas as regiões de clima temperado.
O cultivo da videira para a produção de vinho é uma das atividades mais antigas da civilização, cerca de 6.000 a 8.000 atrás. Evidências indicam o cultivo da videira para a produção de vinho na região do Egito e na Ásia e Oriente Médio. O cultivo diminuiu durante o período em que a humanidade, instalando-se em colônias, começou a cultivar alimentos, criar gado e produzir cerâmica. A levedura, um dos primeiros micro-organismos conhecidos pelo homem, ocorre naturalmente na casca das uvas, levando a produção de bebidas alcoólicas, como o vinho.
Mais tarde, o cultivo de uvas se espalhou pela Europa, norte da África e, finalmente, América do Norte. Uvas pertencentes ao gênero Vitis proliferaram naturalmente nas selvas da América do Norte, e foram parte da dieta de muitos nativos americanos.
No Brasil o cultivo da videira começou em 1535 em São Vicente, trazida pelos portugueses. A imigração italiana em São Paulo e na Região Sul do Brasil no final do século XIX deu um grande impulso ao cultivo. O consumidor pode saborear uva o ano todo. Uma pesquisa sobre os hábitos de compra do consumidor de uva mostrou que os consumidores procuram a uva nas gôndolas e que a doçura da baga é a característica determinante da compra. São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco e Bahia são grandes produtores.
Entre as espécies de videiras podemos referir:
·         Vitis vinifera, o tipo de videira mais frequente na produção do vinho, na Europa;
·         Vitis labrusca, espécie norte-americana, utilizada na produção de sumo, uva de mesa e, alguns vinhos;
·         Vitis riparia, tipo de videira bravio norte-americano, usado para produzir vinho;
·         Vitis rotundifolia, uva muscadínea, usada para doces e, por vezes, vinho;
·         Vitis aestivalis, variedade Norton que é usada para fabricar vinho.
As uvas crescem em cachos de 15 a 300 frutos, e podem ser vermelhas, pretas, azul-escuras, amarelas, verdes, laranjas e rosas. "Uvas brancas" são naturalmente de cor verde, e são evolutivamente derivados da uva roxa. Mutações em dois genes reguladores de uvas brancas desativam a produção de antocianinas, que são responsáveis ​​pela cor púrpura das uvas. 
As uvas são especialmente simbólicas para os cristãos, que desde o início da Igreja faz o uso do vinho na celebração da Eucaristia. Pontos de vista sobre o significado do vinho variam entre denominações. Na arte cristã, muitas vezes as uvas representam o sangue de Cristo.
As uvas que originam os melhores vinhos são da espécie Vitis vinifera de origem européia, que possuem inúmeras castas, como a Cabernet Sauvignon, a Merlot, a Chardonnay, entre outras.
As demais espécies são americanas e, em geral não são adequadas para a elaboração de vinhos, prestando-se mais como uvas de mesa. Essas espécies também possuem muitas variedades, cujos melhores exemplos no Brasil são a Niagara e a Isabel que até a década de 70 eram as únicas castas utilizadas na elaboração dos vinhos brasileiros.
A primeira etapa do processo de plantio consiste em selecionar o tipo de uva que pretende plantar. Há várias coisas a considerar antes de fazer a sua seleção final. Quais são as condições climáticas e do solo na sua área? O que você quer fazer com as uvas depois da colheita? Você está pretendendo fazer suco de uva, vinho, geleia, ou simplesmente comer? Depois de ter se feito estas perguntas, consulte um viveiro local para selecionar uma variedade adequada às suas necessidades e localização. A maioria das variedades de uvas não vai começar a dar frutos até cerca de dois a quatro anos após serem plantadas.
É muito importante nunca deixar que as raízes sequem. Se você tiver um porta-enxerto liso, e você não puder plantar as vinhas assim que consegui-las, coloque as raízes em um balde de água e as encharcar. Não molhe as raízes por mais de um dia, ou as raízes podem estragar. Se você não puder plantar as uvas por mais de um dia depois de levar para casa, cave uma trincheira de pouca profundidade e enterre as raízes temporariamente. Você pode guardá-las assim até à plantação, basta ter a certeza que você manterá as raízes úmidas.
A próxima etapa consiste em plantar as videiras. Você deverá plantar as videiras com pelo menos, 20 a 25 cm de distância umas das outras, em solos ricos e bem drenados. Videiras florescem no solo arenoso ou rochoso. Muitas vezes as videiras podem crescer em locais onde outras plantas não podem ser cultivadas, como as rochas e terras inclinadas.
Apesar das vinhas exigirem solos bem drenados para crescer, elas ainda precisam de muita água durante o primeiro mês depois de serem plantadas. Após o plantio, águe bem a sua vinha, encharcando toda a raiz.
Podar leva energia das raízes e das vinhas para o fruto. Se você não poda, você terá menos frutas, e essas frutas serão menores. Novas vinhas crescem dos brotos das vinhas do ano passado. Se não forem devidamente controladas, a vinha vai se tornar uma bagunça. Existem muitas regras para podar, por isso não deixe de verificar artigos ou livros dedicados especificamente à poda antes de começar o plantio.

Plantar uvas pode ser uma experiência muito gratificante, mas leva tempo e dedicação. Você pode avançar na sua experiência de produção de uvas e aprender como fazer vinhos e transformar suas uvas em um delicioso vinho.

terça-feira, 23 de abril de 2013

JARDINS DECORATIVOS FEITOS COM PALETES REAPROVEITADOS







Estudos feitos pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (ABELPE) mostram que o Brasil produz em média de 61 milhões de toneladas de lixo/ano, com crescimento anual médio de 6,8%. Esses números crescentes ultrapassam o ritmo de crescimento da população urbana. O IBGE mostrou que em 2010 a população urbana cresceu cerca de 1% ao ano na última década.

O problema da superprodução de lixo vem se tornando preocupante, principalmente, nos países em desenvolvimento onde ainda são incipientes as estratégias e medidas políticas que busquem dar outra destinação ou tratamento adequado ao lixo urbano gerado.
Pensando em desenvolver um comportamento sustentável, que minimize as consequências geradas ao meio ambiente, estão sendo estimuladas as práticas individuais ecológicas de reuso de materiais, como pneus, paletes, objetos antigos, entre outros. Dessa forma, ao invés de jogar no lixo, o produto é reaproveitado de uma forma elaborada e sustentável, que geram uma vida mais equilibrada com o meio ambiente.

Para colaborar com a redução da produção de resíduos sólidos urbanos, promovendo sua reutilização ou reciclagem e, principalmente, o descaracterizando enquanto lixo, selecionamos algumas imagens que provam que a criatividade pode transformar um objeto destinado ao descarte, tornando-o novamente útil e belo.
Uma ótima saída para quem quer ter em casa um jardim, mas não têm muito espaço e tempo, é fazer um pequeno canteiro de flores e arbustos. Ao contrário do que se imagina os canteiros de flores são muito fáceis de manter. Tomando alguns cuidados, como a escolha certa das plantas para determinada localização, a prática de plantar e cultivar é muito simples, além de gerar beleza e um espaço de prazer.
Os paletes de madeira além de serem utilizados como suporte para mercadorias em feiras e mercados, também são muito úteis na decoração de canteiros. Podem ser utilizados de diversas maneiras, seja na decoração, nos jardins e até mesmo na fabricação de móveis.
Conforme o espaço que você tiver disponível, você pode fazer um belo canteiro de ervas, um jardim vertical com flores e ainda móveis com a reutilização de paletes de madeira para o espaço externo de sua casa ou varanda de apartamento, ou chácara. Além de ficar lindo, é de extrema utilizadade, baixo custo e de muito bom gosto. 
Cuide bem do canteiro e do jardim. Remova as plantas mortas, plante novas mudas nos espaços abertos, com ervas aromáticas altas, relva e arbustos, para transitar de uma atmosfera de fim de verão para um ambiente outonal. É preciso remover regularmente os arbustos secos, especialmente quando se tratar de canteiro de rosas.
Para diminuir o trabalho da rega, cubra os canteiros de plantas com compostos de casca ou cascalho. Além disso, um sistema de irrigação automático poderá ser a forma adequada de reduzir o esforço envolvido. Com esse equipamento, você pode deixar toda a irrigação programada, sem se preocupar caso tenha que sair ou até viajar.
O melhor período para regar é no início da manhã, ou no início da noite. Mas não regue muito tarde da noite, pois é indicado que as plantas não iniciem a noite completamente molhadas, o que poderá promover o aparecimento de fungos. Uma regra geral na irrigação é a importância de não molhar completamente as folhas e, especialmente, as flores por essa mesma razão. Durante o dia, as plantas só deverão ser regadas em casos de emergência e deverá ser utilizada água morna.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

A PALMEIRA QUE ANDA

A Palmeira que anda é uma espécie simplesmente inacreditável! Não somente por seu porte magro e alto, mas pelas raízes aéreas incomuns, que conferem à palmeira uma característica extraordinária de ir movendo-se do lugar, de acordo com as suas necessidades.
Nome científico: Socratea exorrhiza, nome popular: paxiuba, palmeira que anda. Descrição: Caule simples, ereto, cilíndrico, podendo chegar a até 25 metros de altura e de 10 a 18 cm de diâmetro. Raízes aéreas amplamente espaçadas. É utilizada na fabricação de assoalhos e paredes de casas. Origem: América do Sul (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará).
Suas raízes são aéreas e amplamente espaçadas, chegam a atingir 2 metros de comprimento. Tanto que pode abrigar um cone com 25 raízes. As folhas são pinadas (como uma pena ou pluma) e as flores apresentam a tonalidade branco-esverdeada e os frutos, quando maduros, são amarelo-avermelhados.

Outros nomes populares dessa palmeira são castiçal, zancona e bombom. Segundo especialistas, as impressionantes raízes da palmeira andante podem ter surgido de uma adaptação ao alagamento, mas não há evidências a respeito.
Então, entre as varias alternativas que têm sido debatidas ao longo dos anos, algumas delas são de que as raízes permitem à palmeira "andar" para longe do ponto de germinação se outra árvore recair na palmeira. Ou que a palmeira possa colonizar ou evitar certas áreas. Ela escolhe onde quer estar, dependendo das possibilidades ambientais.
Uma coisa pode-se afirmar a S. Exorrhiza anda. Quando nascem às novas raízes e as antigas apodrecem, ela consegue a proeza de mover-se de lugar, movimentando todo o seu tronco silenciosamente.
Por conta da resistência de sua madeira, ela é usada como ripa em construções rústicas e também na confecção de caravelas e bengalas. Pode ainda ser utilizada para como ripa em construções rústicas e também na confecção de caravelas e bengalas por conta da resistência de sua madeira.
É ainda bastante ornamental e seus frutos são muito apreciados pelas aves em geral.
Segundo especialistas este movimento, além da morfologia da planta, está relacionado às condições de insolação e sombreamento, ao eixo de rotação da terra e à composição físico-química do solo.
Palmeira-andante é o nome popular da palmeira da família das Arecáceas que ocorre desde a América Central até a Amazônia. Habita lugares alagadiços. Por fim, quando ninguém está olhando, a palmeira anda.

São os encantos e as surpresas da natureza que seguem sempre a nos impressionar!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Flora Morumby participa do Chá Musical em Prol do CIM MULHER

A FLORA MORUMBY também apoia e estará participando do “CHÁ MUSICAL EM PROL DA CAMPANHA JUNTOS PELO CIM” que acontecerá hoje a partir das 15 horas no Salão Cadoff.


A FLORA MORUMBY estará presenteando um dos convidados com um lindo vaso, chamado GREENBO PLANTER, quem é a solução perfeita para quem mora em apartamento e sabe que a falta de espaço é um problema difícil de contornar.

A solução para esse problema é a GREENBO PLANTER, um vaso criado para ficar na mureta de varandas, com uma divisão no meio para que seja encaixado no parapeito.

Pode ser colocado em corrimão, sendo compatível com todas as formas de grades, pois a abertura central é ajustável.

Possui um design inovador e fácil instalação. Essa ideia genial e conveniente vem de Israel, mas esses vasos lindos, modernos e funcionais já estão á venda na FLORA MORUMBY!

O design é arrojado, porém resistente a sol e chuva, são confeccionados de polipropileno e vêm com uma bandeja na parte inferior para reter a água, impedindo que os vasos gotejem quando as plantas forem regadas.

Qualquer espécie pode ser cultivada nessa jardineira. Obviamente, é bom saber qual

delas se adapta melhor ao clima da sua região e às condições do seu espaço. Podendo

também ser uma hortinha, para você realizar o sonho de ter sua horta num pequeno espaço, em um vaso lindo e com sucesso.

O vaso foi desenvolvido pensando em soluções para ambientes urbanos e espaços pequenos. O vão do vaso permite que ele seja colocado em diversos locais onde até então não era possível à colocação de algo semelhante.

Isso e muito mais você encontra na Flora Morumby a pronta entrega! Corre pra loja! 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

EUCALÍPTO ARCO-ÍRIS, UM ENCANTO DA NATUREZA

Quando olhamos o tronco do Eucalipto Arco-Íris, a primeira ideia que temos é que ele foi pintado com as mais diversas cores de tinta, por algum artista. É difícil imaginar que tamanha beleza seja natural. Mas é. Essa beleza da natureza, chamado Eucalipto Arco-íris, de nome científico Eucalyptus deglupta, é a única representante da família dos eucaliptos que pode ser encontrado naturalmente nas FilipinasIndonésia, Nova GuinéOceania.
Trata-se de um belíssimo fenômeno natural.
Como todo Eucalipto, partes da fina casca da árvore resseca e se desprende do tronco conforme o seu crescimento, em diferentes épocas durante todo ano. A diferença é que nesta espécie de Eucalipto, a casca nova que vem por baixo tem sempre uma colação diferente, verde brilhante, que causa um efeito visual maravilhoso. Conforme a casca vai envelhecendo presa no tronco ela vai alterando sua cor gradualmente resultando em tons de azul, roxo, laranja e marrom até amadurecer completamente e se soltar.

Como o fenômeno acontece o tempo todo em partes diferentes do tronco, o Eucalipto parece ter passado por um trabalho de artistas com pinceladas de tinta de diversas cores. Por causa de sua beleza, essa árvore vem sendo amplamente cultivadas pelo mundo para fins ornamentais. É uma árvore de grande porte que no seu habitat pode atingir 75 metros de altura, com 240 centímetros de diâmetro de tronco, mas em cultivo geralmente permanece entre 20 a 30 metros de altura.
Além da beleza do tronco cilíndrico e ornamental, suas folhas também são atrativas. Elas são opostas, ovadas e apresentam cor verde-escura na parte superior e cinza na parte inferior. As flores se reúnem em inflorescências do tipo umbela, terminais ou axilares. Elas são numerosas, de cor branco-creme a amareladas, perfumadas e produzem néctar em abundância, atraindo abelhas. Os frutos que se seguem são cápsulas globulares, de cor marrom, contendo de 3 a 12 sementes por cápsula. As sementes são diminutas, achatadas e com uma pequena asa. O florescimento ocorre várias vezes ao ano, com mais profusão na primavera e outono.
Deve ser cultivado sob a meia-sombra ou sol pleno, em diversos tipos de solos, preferencialmente os drenáveis, profundos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente por pelo menos dois anos após o plantio. Suas raízes profundas as tornam resistentes a curtos períodos de estiagem. O Eucalipto Arco-Íris tolera geada leve, mas perece sob o frio intenso. Aprecia o calor e a umidade tropicais. Tolera a salinidade de regiões litorâneas. Não é adequado às regiões semi-áridas e é muito sensível ao fogo, ao contrário de outros eucaliptos.
A palavra deglupta deriva do latim degluptere, que significa perda da casca ou descamação, referindo-se à forma como ocorre o processo de separação da casca. Também é conhecida pelos nomes populares de Eucalipto Arco-íris, Eucalipto-da-nova-guiné, Eucalipto-das-filipinas.


A espécie, de categoria ornamental já pode ser encontrada em várias regiões tropicais como Porto Rico, Ilhas Salomão, Fiji, Samoa, Taiwan, Malásia, Costa do Marfim, Costa Rica, Honduras, Brasil, Cuba e Porto Rico, pelo rápido crescimento em áreas ensolaradas, úmidas e de boa drenagem.
Da família das Myrtaceae, é muito utilizada como árvore ornamental e muito apreciada em jardinagem devido à beleza cênica proporcionada pelas suas cores marcantes. Na reprodução vegetativa, mais de 99 % das sementes da planta iniciam emissão de raiz cerca de 5 dias após o tratamento. A madeira do Eucalipto Arco-Íris é também usada, de forma limitada, para lenha e carvão. Produz óleos aromáticos, mas que ocorrem em pequenas quantidades, em torno de 0,2% ml. Seu ciclo de vida é perene.

A impressão que se tem é de que essa árvore foi misteriosamente pintada, tornando-se uma verdadeira obra de arte da natureza. O resultado cativa e é um espetáculo impressionante!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

COMO PLANEJAR UM JARDIM OU HORTA DIFERENTE E SUSTENTÁVEL


Com as casas e apartamento cada vez menores, a cada dia surgem ideias de como podemos reutilizar objetos, poupando o meio ambiente e também ideias sobre como organizar um espaço para plantar sua planta preferida ou os temperos e até mesmo flores pequenas…
Uma breve pesquisa sobre sustentabilidade já nos vale diversas ideias inusitadas, úteis e de reaproveitamento de objetos que normalmente não veríamos como bonitos e seriam descartados como sem utilidade, mas que podem nos ajudar a formar um canteirinho diferente, criativo e para embelezar o espaço escolhido.
Todos nós sabemos do poder de alegrar ambientes, atrair energias positivas e até mesmo como delicados presentes. Os vasos customizados costumam imprimir a personalidade dos proprietários e servem para diferenciar os ambientes, como o escritório, a sala, o quarto, a varanda e até a cozinha.
As plantas também tem um poder curativo, agindo como uma forma de terapia para seus cuidadores, pois elas necessitam de cuidados e dedicação.
Ao invés de cultivar um jardim em vasos e recipientes tradicionais, existem ideias mais criativas para idealizar um jardim ou decorar a casa com um toque de sustentabilidade e reuso de materiais. Uma forma de inovar o plantio de flores, folhagens, ervas, arbustos é apostando em recipientes alternativos.
Para escolher os recipientes para as plantas, você precisa se preocupar em preparar e reproduzir o ambiente ideal para a muda, levando em conta a sua necessidade de água e espaço para o crescimento.
O tamanho da raiz é um fator que influencia na escolha do melhor recipiente alternativo. A estrutura escolhida para o cultivo deve ser ampla. Mas, se por sua vez a planta tiver raízes pequenas e finas, ela pode ser plantada em suportes menores e delicados. Outra observação importante é que, se o recipiente não tem saída para o excesso de água, a irrigação da planta deve ser controlada.
As latas de alumínio, que normalmente servem de embalagens para achocolatado ou leite em pó, estão em alta hoje em dia e são perfeitas para confeccionar vasos de plantas. Esses objetos podem ser customizados e receber um acabamento com tintas e adesivos, renda, patchwork, entre outros.
O reuso das garrafas também é uma alternativa prática, barata e ecológica. As embalagens de refrigerante podem até ser usadas na construção de um jardim vertical. Elas também oferecem para a horta melhor mobilidade, numa estrutura montada verticalmente. Assim, o morador pode manusear uma garrafa sem precisar remover outra peça.
Outros materiais recicláveis podem servir de recipientes para cultivar plantas e inovar o visual do jardim. Agora, se a sua ideia é criar novos ares para o jardim da sua casa sem gastar muito, você poderá fazê-lo com peças inusitadas, um conjunto de utensílios que você já possui como jarras, bacias, xícaras, telhas e até mesmo baldes podem substituir, com beleza os tradicionais vasos de cerâmica. Mas, antes de começar a jardinagem, é importante investigar se os recipientes não possuem resquícios de elementos tóxicos como cloro ou ferrugem.
Ao usar recipientes alternativos, a pessoa deve se preocupar em reproduzir o ambiente ideal para a espécie, fazendo que ela se desenvolva como se estivesse em um vaso. Quando adaptar os utensílios, é muito importante também evitar o uso de materiais que absorvam muito calor porque acabam ressecando a terra.
O verde pode invadir o ambiente de várias formas e para fazer isso é muito fácil. Escolha os elementos paisagísticos, tais como possíveis canteiros que podem ser jardineiras, vasos grandes e pequenos, vidros ou caixotes. Você poderá encontrar plantas ornamentais em lojas especializadas, floriculturas e ainda obter informações sobre como cuidar.
Os resultados são impressionantes e belíssimos, os espaços são altamente valorizados, inovam a aparência da casa e ficam lindos! Além de ser uma alternativa saudável, os pequenos jardins internos tornam o ambiente mais bonito, aconchegante e ideal para descansar ou mesmo fazer uma leitura relaxante.





Outras ideias:






segunda-feira, 1 de abril de 2013

AS AMOREIRAS




Morus é o nome de um género de árvores conhecidas por amoreiras, nativas das regiões temperadas e subtropicais da Ásia, África e América do Norte, sendo que a maioria das espécies do género é asiática. As plantas do género Broussonetia, intimamente relacionado com o Morus, são também vulgarmente conhecidas por amoreiras, nomeadas como “amoreira de papel” (Broussonetia papyrifera).
São árvores de porte médio que podem atingir aproximadamente entre 4 a 5 metros de altura, possuem casca ligeiramente rugosa, escura e copa grande. As folhas têm coloração mais ou menos verde, com uma leve lanugem (quantidade grande de pêlos). São simples, ovadas a cordiformes, cartáceas, de margens serrilhadas ou dentadas e essa pilosidade que as torna ásperas ao toque. As flores são de tamanho reduzido e cor branco-amarelada.
As amoreiras desenvolvem-se bem em todo o Brasil e apresentam crescimento rápido, adaptando-se a qualquer tipo de solo, preferindo os úmidos e profundos. Frutifica de Setembro a Novembro no Brasil. Os frutos são pendentes, de coloração vermelho-escura, quase preta, quando maduros, com polpa vermelho-escura comestível. A coloração de seus frutos varia de acordo com a espécie à qual pertencem e conforme o seu grau de maturação.
As espécies de amoreira mais cultivadas são
  • Morus rubra, que produz a amora-vermelha
  • Morus alba, amora-branca e
  • Morus nigra, amora-preta
  • Rubus ulmifolius, amora-preta ”Ébano”
As amoreiras foram introduzidas na Europa por volta do século XVII. No Brasil, a amoreira - em especial a negra - cresce bem em toda parte, podendo ser encontrada de forma subespontânea em praticamente todas as regiões do país, que costuma ser a preferida para o consumo alimentar humano, pelo sabor mais pronunciado de seus frutos que são, também, mais volumosos. Além disso, a amoreira-negra é uma árvore de características ornamentais, pois apesar de não alcançar muita altura, sua copa, de folhas abundantes, proporciona boa sombra.
Todas as amoras são ricas em vitamina C e caracterizam-se por sua forma típica, gerada a partir do agrupamento de vários e minúsculos frutos que se unem formando uma polpa rica em água e açúcar. As amoras são geralmente consumidas ao natural e podem ser servidas também com cremes; são igualmente deliciosas quando utilizadas no preparo de tortas, sorvetes, compotas, geléias, doces cristalizados ou em massa, ou transformadas em vinhos, licores e xaropes.
Tem o nome científico de Morus nigra, popularmente conhecida como amoreira-negra, amora, amora-negra, amora-preta, amoreira, amoreira-do-bicho-da-seda, amoreira-preta, da família das Moraceae, categoria: árvores, árvores frutíferas,  árvores medicinais. Preferem os climas continentais, mediterrâneos, subtropicais e tropicais. Sua origem é asiática e seu ciclo de vida é perene. Sua casca é rugosa e de coloração escura. Suas flores são pequeninas e possuem uma cor branco-amarelada. Essas características a fazem bastante apreciadas.
Apesar de ser frutífera, a amoreira não deixa de ser ornamental. Sua copa é ampla, fornecendo sombra fresca no verão e permitindo a passagem de luz no inverno, com a queda das folhas. É perfeita para pequenos pomares domésticos, pois é rústica e não necessita de cuidados especiais para frutificar em abundância. O plantio dessa espécie só não é recomendado para arborização ao longo de ruas e avenidas, assim como estacionamentos, pois a queda dos frutos e folhas suja os automóveis e o chão.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de plantação. Adubações anuais com esterco de curral curtido, adubo Forth frutas e podas de limpeza estimulam frutificações abundantes. Não tolera estiagem prolongada ou ventos fortes. Multiplica-se por sementes e enxertia, mas principalmente por estaquia e mergulhia dos ramos.
Além do sabor e utilidade nutricional a amora e as folhas da amoreira também oferece propriedades medicinais: é calmante, diurética, antioxidante, cicatrizante, anti-inflamatória e laxante.