segunda-feira, 9 de setembro de 2013

PITAIA


A pitaia é uma fruta exótica, rica em vitamina A e C cuja polpa é comida crua ou em calda, em saladas, sobremesas, sucos, xaropes e coquetéis. Até vinho é produzido deste cacto. É uma fruta praticamente desconhecida, mas já existe em alguns mercados. Ela possui singularidades e compõe a dieta de muitos povos, inclusive no Brasil, nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil. Alguns países como o Vietnam, Colômbia, México, Costa Rica e Nicarágua comercializam internamente suas produções assim como as exportam.
A planta que produz a fruta denominada pitaia é uma cactácea originada da América Tropical e Subtropical e pertence ao grupo de frutíferas consideradas promissoras para cultivo. Até há pouco tempo essas frutíferas eram desconhecidas e, recentemente, representam um crescente nicho no mercado de frutas exóticas.
Os diversos tipos de pitaia são agrupados em quatro gêneros: Stenocereus, Cereus,  Selenicereus e Hylocereus, sendo as mais conhecidas a pitaia amarela (Selenicereus megalanthus), que tem casca amarela e polpa branca, e a pitaia vermelha (Hylocereus sp.), com a casca vermelha e a polpa branca ou vermelha, dependendo da espécie.
A fruta fresca deve ser resfriada em geladeira e depois cortada em duas partes, para mostrar a polpa, que pode ser então fatiada ou removida com o auxílio de uma pequena colher.
As pitaias podem trazer grandes benefícios para o organismo humano, elas possuem uma grande quantidade de nutrientes, principalmente vitaminas. É considerada exótica devido à aparência diferente e o gosto exclusivo. O aspecto mais curioso do seu formato consiste nas inúmeras sementes localizadas na poupa que possui uma bonita coloração rosa.
As sementes têm efeito laxante, o fruto tem efeito em gastrites, o talo e as flores são usados para problemas renais. Contém os minerais: cálcio, ferro e fósforo, nutrientes que colaboram na manutenção dos ossos e dentes, contração muscular e na produção de células vermelhas. A pitaia tem propriedade antioxidante que previne os radicais livres que causam o cancro.
O termo pitaia significa fruta escamosa, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com pequenas flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Noite ou Dama da Lua.


 Pode ser cultivada de 30 até 700 metros acima do nível do mar, desde que as temperaturas sejam em média de 14 a 32°C, com chuvas de 500 a 3.600 mm/ano, mas se adapta também a climas mais secos. A fruta pode pesar entre 50-300 gramas e seu interior. É doce e tem alto nível de calorias. As flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo.
As pitaias de casca vermelha, particularmente, são grande fonte de Vitamina A e são ricas em ferro. As amarelas são ricas em fibras e minerais, principalmente zinco e ferro. As sementes são pobres em gordura poliinsaturada, e as vermelhas em particular não possuem gordura saturada. A pitaia aumenta a excreção de metais pesados e diminui o colesterol e pressão sanguínea. Comer regularmente alivia doenças crônicas do sistema respiratório.
Estudos realizados constataram que esse alimento possui propriedades importantíssimas no processo de emagrecimento. Verificou-se que seu extrato diminui a vontade de comer doces e atua como moderador natural de apetite, devido sua propriedade de saciedade. Também ativa um hormônio chamado glucagon, responsável pela disponibilização da energia armazenada, estimulando o organismo a utilizar suas próprias reservas energéticas. Este alimento ajuda a controlar o desejo de comer e aumenta a sensação de saciedade.
A queima de calorias é beneficiada pela presença da tiramina. É uma amina, proveniente do aminoácido tirosina, com ação sobre a pressão arterial, aumentando-a e causando a taquicardia.
A planta é rústica e pouca exigente em solos. Ela não suporta temperatura abaixo de 18ºC e nem sequer uma semana de seca. Por isso, no período da estiagem é preciso fazer uso de irrigação por gotejamento. Muito refrescante e por possuir grande quantidade de água, era consumida pelos astecas para evitar a desidratação. A espécie floresce em maio e sua flor dura apenas uma noite. A fruta é coberta de espinhos. Porém, quando amadurece, com um simples toque eles caem. Seu sabor assemelha-se à mistura de kiwi, abacaxi e figo-da-índia.

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