A pitaia é
uma fruta exótica, rica em vitamina A e C cuja polpa é comida crua
ou em calda, em saladas, sobremesas, sucos, xaropes e coquetéis. Até vinho é produzido
deste cacto. É uma fruta praticamente desconhecida, mas já existe em alguns
mercados. Ela possui singularidades e compõe a dieta de muitos povos, inclusive
no Brasil, nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil. Alguns países como
o Vietnam, Colômbia, México, Costa Rica e Nicarágua comercializam internamente
suas produções assim como as exportam.
A planta que produz a fruta denominada pitaia é uma cactácea
originada da América Tropical e Subtropical e pertence ao grupo de frutíferas
consideradas promissoras para cultivo. Até há pouco tempo essas frutíferas eram
desconhecidas e, recentemente, representam um crescente nicho no mercado de
frutas exóticas.
Os diversos tipos de pitaia são agrupados em quatro gêneros:
Stenocereus, Cereus, Selenicereus e
Hylocereus, sendo as mais conhecidas a pitaia amarela (Selenicereus
megalanthus), que tem casca amarela e polpa branca, e a pitaia vermelha
(Hylocereus sp.), com a casca vermelha e a polpa branca ou vermelha, dependendo
da espécie.
A fruta
fresca deve ser resfriada em geladeira e depois cortada em duas partes, para
mostrar a polpa, que pode ser então fatiada ou removida com o auxílio de uma
pequena colher.
As pitaias podem trazer grandes benefícios para o organismo humano, elas
possuem uma grande quantidade de nutrientes, principalmente vitaminas. É
considerada exótica devido à aparência diferente e o gosto exclusivo. O aspecto
mais curioso do seu formato consiste nas inúmeras sementes localizadas na poupa
que possui uma bonita coloração rosa.
As sementes têm efeito laxante, o fruto tem efeito em gastrites, o talo
e as flores são usados para problemas renais. Contém os minerais: cálcio, ferro
e fósforo, nutrientes que colaboram na manutenção dos ossos e dentes, contração
muscular e na produção de células vermelhas. A pitaia tem propriedade
antioxidante que previne os radicais livres que causam o cancro.
O termo pitaia
significa fruta escamosa, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas
línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com pequenas
flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Noite ou Dama da Lua.
Pode ser cultivada de
30 até 700 metros acima do nível do mar, desde que as temperaturas sejam em
média de 14 a 32°C, com chuvas de 500 a 3.600 mm/ano, mas se adapta também a
climas mais secos. A fruta pode pesar entre 50-300 gramas e seu
interior. É doce e tem alto nível de calorias. As flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo.
As pitaias
de casca vermelha, particularmente, são grande fonte de Vitamina A e são ricas em ferro. As amarelas são ricas em fibras e minerais, principalmente
zinco e ferro. As sementes são pobres em gordura poliinsaturada, e as vermelhas em
particular não possuem gordura
saturada. A pitaia aumenta a excreção de metais
pesados e diminui o colesterol e pressão sanguínea. Comer regularmente alivia doenças crônicas do sistema respiratório.
Estudos realizados constataram que esse alimento possui
propriedades importantíssimas no processo de emagrecimento. Verificou-se que
seu extrato diminui a vontade de comer doces e atua como moderador natural de
apetite, devido sua propriedade de saciedade. Também ativa um hormônio chamado
glucagon, responsável pela disponibilização da energia armazenada, estimulando
o organismo a utilizar suas próprias reservas energéticas. Este alimento ajuda
a controlar o desejo de comer e aumenta a sensação de saciedade.
A queima de calorias é beneficiada pela presença da tiramina. É
uma amina, proveniente do aminoácido tirosina, com ação sobre a pressão
arterial, aumentando-a e causando a taquicardia.
A planta é rústica e pouca exigente em solos. Ela não suporta
temperatura abaixo de 18ºC e nem sequer uma semana de seca. Por isso, no
período da estiagem é preciso fazer uso de irrigação por gotejamento. Muito
refrescante e por possuir grande quantidade de água, era consumida pelos
astecas para evitar a desidratação. A espécie floresce em maio e sua flor dura
apenas uma noite. A fruta é coberta de espinhos. Porém, quando amadurece, com
um simples toque eles caem. Seu sabor assemelha-se à mistura de kiwi, abacaxi e
figo-da-índia.
"fruta exótica e frutífera"?
ResponderExcluiragradecemos sua observação!
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